Como anda sua inteligência?
Pode ser que você tenha pensado sobre sua capacidade de absorver novos conhecimentos ou sobre sua faculdade de compreensão, raciocínio e interpretação. Se a resposta for positiva, então você pensou sobre a inteligência mensurada nos testes de Q.I (Quociente de Inteligência), criado pelo psicólogo alemão William Stern.
Mas, não é dessa inteligência (que também é muito importante) que venho falar aqui. Me refiro à inteligência que nos faz tomar decisões conscientes e ter comportamentos adequados em situações inesperadas de pressão, risco ou tensão, que nos faz ser empáticos e ter capacidade de nos manter motivados para fazer o que precisa ser feito para garantir o alcance dos resultados que queremos.
Sim, falo sobre a inteligência emocional, pois é o assunto do momento e foi ganhando cada vez mais destaque quando se passou a observar que pessoas com QI mais baixo podem ter sucesso na vida profissional e pessoas consideradas mais “inteligentes” podem não ser bem-sucedidas como desejavam.
Atualmente, as empresas consideram a inteligência emocional em suas entrevistas de seleção, você sabe por quê? Porque uma pessoa emocionalmente inteligente no nível operacional produz 3 vezes mais, no nível tático, produz 12 vezes mais e no nível estratégico, 127 vezes mais do que pessoas com baixo nível de inteligência emocional.
Além do mais, você sabia que os CEOs das grandes corporações são contratados por seu intelecto e habilidades empresariais, mas muitos são demitidos por falta de inteligência emocional? Além de afetar a produtividade, a falta de inteligência emocional pode impactar sua vida pessoal, saúde e relacionamentos.
Por isso é importante refletir sobre quem está no controle das suas emoções: se é você ou fatores externos. Quanto mais controle sobre suas emoções, mais habilidade para se relacionar; maior for sua capacidade de se manter motivado, maior seu nível de inteligência emocional. Mas a boa notícia disso tudo é que a inteligência emocional pode ser desenvolvida e aprimorada.
Já existe uma ferramenta que mensura o Q.E (Quociente Emocional) e eu a utilizo em um dos meus treinamentos. Essa ferramenta aborda os dois aspectos da inteligência emocional: a compreensão de si, suas metas, intenções, respostas e comportamentos e a compreensão dos outros e dos seus sentimentos. E dentro desses dois aspectos, há cinco componentes, que são:
- Autoconsciência:
Sua consciência e capacidade de reconhecer e entender os seus humores, emoções e sentimentos e os efeitos destes sobre as pessoas com quem você se relaciona. - Autorregulação:
É o autocontrole, sua habilidade em controlar e redirecionar seus humores, impulsos e emoções em momentos de tensão nos momentos de tomada de decisão. Por exemplo, pessoas que não têm esse componente bem desenvolvido costumam se arrepender por terem tomado atitudes inadequadas sob forte impacto emocional. - Consciência Social:
É a capacidade de compreender os sentimentos de outras pessoas e utilizar palavras e atitudes que influenciam esses sentimentos e comportamentos. Em outras palavras, pessoas com bom nível de empatia sabem escutar, compreender e motivar. - Regulação Social:
É hoje um diferencial competitivo no cenário em que nos encontramos, é a capacidade de influenciar as pessoas através de fluência de relacionamentos e na construção de redes de contato. - Motivação:
É a paixão pelo trabalho, a motivação intrínseca, independentemente da motivação externa de utilidade, conhecimento, beleza ou quaisquer outros fatores externos e essa motivação leva ao engajamento no cumprimento de metas e objetivos.
Então com esse conhecimento, reflita:
Quem está no controle de suas emoções? Como anda sua inteligência emocional?
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