Tudy Vieira

O que é turnover e quais são seus impactos?

O que é turnover e quais são seus impactos?

Você sabe o que é turnover? É uma taxa que mede a entrada e saída de colaboradores na empresa. Na maior parte dos casos, quando essa taxa é alta, há uma indicação de que existe um problema nas bases da construção organizacional.

As causas para esse índice alto são várias e, ainda que possam estar relacionados a fatores externos à empresa, na maioria das vezes podem ser respectivas a falta de uma boa gestão estratégica de pessoas, o que faz com que seus funcionários se sintam desmotivados e sobrecarregados.

Neste artigo, vamos entender mais a fundo o que é turnover, como ele pode ser percebido e quais os impactos dessa alta rotatividade de colaboradores. Continue lendo!

O que é turnover

Turnover é o termo inglês e mais difundido para a alta rotatividade de funcionários dentro de uma empresa. É um jargão muito conhecido dentro do RH e está relacionado à taxa de contratações e demissões. Ou seja, quando um colaborador é desligado da empresa e outro é admitido de maneira sucessiva.

É uma amostra da falta de eficiência na gestão estratégica de pessoas. A empresa não consegue reter talentos e nem fazer com que os colaboradores cresçam e conquistem novas posições dentro da organização.

O turnover pode ser classificado de maneiras diferentes, considerando causa e consequência, veja a seguir:

Turnover voluntário

O turnover voluntário é aquele em que o próprio funcionário pede para ser desligado. Esse é o principal tipo de turnover que indica problemas na gestão estratégica de pessoas, pois é mais comum de acontecer entre jovens que sentem que não encontrarão progressão na carreira e novos desafios.

Eles se sentem desmotivados e muitas vezes isso está relacionado à lideranças fracas. Além disso, podem estar sofrendo com o burnout, o que os afasta da empresa.

Turnover involuntário

O turnover involuntário, como o nome já diz, não está relacionado às decisões próprias do funcionário. Normalmente, o problema encontrado é externo (economia do país, retenção de gastos da empresa, entre outros), ou problemas de conexão entre colaborador e empresa (quando o contratante sente que a performance está abaixo do esperado).

Neste caso, a principal consequência é o gasto com a rescisão de contrato.

Funcionais e disfuncionais

O turnover também pode ser funcional ou disfuncional. O primeiro é um indicativo de baixa performance do funcionário, quando o próprio colaborador pede desligamento da empresa sem exigir comprovação do seu desempenho.

O segundo, no entanto, diz respeito à situações que levam um bom funcionário, com alto potencial de carreira, a pedir para ser desligado.

Os dois casos demonstram problemas da gestão estratégica de pessoas dentro das empresas, mas o turnover disfuncional é o que de fato traz consequências piores.

Impactos da alta rotatividade

O principal impacto da alta rotatividade dentro das empresas é a estagnação das funções. Se os colaboradores não tiverem oportunidade de crescer dentro da organização, a função prestada permanecerá constantemente no mesmo nível de excelência.

Da mesma forma, se um funcionário atinge grandes resultados mas acaba pedindo o desligamento, o caminho conquistado na função volta à estaca zero e o próximo funcionário a ocupar essa função terá que passar por todo o processo de crescimento.

Além destes, a alta rotatividade também pode trazer outros prejuízos para a empresa, como as despesas com demissão e admissão de funcionários, tempo gasto com processos de recrutamento e seleção, gastos com treinamento a cada nova contratação e uma mancha na imagem da empresa, que aparenta não ter um bom clima organizacional.

Gestão estratégica de pessoas como aliada

Como você viu ao longo deste artigo, eu falei bastante sobre os problemas estarem na falta de uma boa gestão estratégica de pessoas.

Isso porque o turnover está, muitas vezes, relacionado a desmotivação e falta de direcionamento do colaborador. Os gerentes e supervisores precisam saber liderar e não apenas cobrar. Para tanto, os próprios precisam ter espaço para crescer e, justamente, aprender a liderar.

Se você não sabe como dar o pontapé inicial, a minha dica é fazer uma pesquisa interna para entender como seus colaboradores enxergam o clima da empresa. Outra dica, é investir em cursos para o seu time de funcionários.

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